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O VALOR DA INFLUÊNCIA

Na sociedade belenense, CR sempre foi muito forte nos bastidores.
“Quando às mãos se unem, a fé aumenta e a dor diminui”. Dentro deste axioma, em 2015, azulinos se deram às mãos e acabaram, em 2023, com o sofrimento da ameaça do Remo ter patrimônio leiloado pela Justiça do Trabalho.
A área visada era o “carrossel”.
Hermes Afonso Tupinambá Neto desembargador do TRT-PA.
Desembargadora federal Francisco Formigosa.
Juíza Ida Selene Duarte.
Raimundo Itamar, juiz da 16ª Vara que comandou a centralização do estratosférico débito azulino.
Ronaldo Passarinho foi presidente do TCM – Tribunal de Contas dos Municípios.
Ângelo Carrascosa do grupo de advogados da Procuradoria do Estado do Pará.
Promotor de Justiça do Pará Domingos Sávio.
Deputado estadual, conselheiro azulino, Milton Campos.
Infelizmente, na foto de comemoração da quitação do débito vi ladino, que foi expulso do Remo, porque o CONDEL não aprovou às contas, e não ouvi uma voz falar de um azulino, que não apareceu, mas que foi pra dentro do TRT-PA decidido a acabar com o padecimento do CR: Hermes Tupinambá. Este rabiscou, recortou, alinhavou e costurou o acordo que ganhou nome sugestivo de “Projeto Conciliar Francisca Formigosa”. Eu vi. Eu me fazia presente como jornalista esportivo e cheguei, sim, a “roubar” documento que o Milton Campos deixou sobre a mesa do secretário da junta.
Desfrutei de uma amizade sólida com o dr. Manoel Ribeiro, e, por assim ser, ia à sacada do seu “ap” quando desejava entrevistá-lo, e certa vez indaguei a ele como se deu a origem do acerto no TRT: “Tudo começou com o Ronaldo, quando chegou no jurídico do Remo, em 2014, e viu que a dívida era impagável, então resolveu conversar com o Hermes Tupinambá – eram ‘irmãos’ – que era conselheiro do Remo e desembargador do TRT, e ele arquitetou o plano, ‘mexendo com os pauzinhos’ junto aos seus confrades de tribunal” e acabou dando tudo certo”.
Milton Campos – sempre acompanhado de Carrascosa e Sávio – revelou-se como exímio negociador ao chamar à mesa de negociação os dois advogados representantes dos maiores credores: Carlos Kayath e Henrique Lobato aceitaram em receber parceladamente, desde que o presidente azulino, Manoel Ribeiro, autorizasse ao BANPARÁ e FUNTELPA repasses das cotas do PARAZÃO e Cotas da Copa do Brasil (CBF) à 16ª Vara para que o juiz Raimundo Itamar dividisse a “pacoteira” entre os credores.
De nada adianta se ter “locomotiva” potente se não se tem um exímio maquinista.
Se o Remo não faz, faz o jornalista esportivo José Maria Trindade por saber o valor da influência de Hermes Tupinambá dentro do TRT-PA.
“A ótima reputação vale mais que grandes riquezas; desfrutar de boa estima vale mais que prata e ouro”.
Pela integridade pessoal, autoridade digna, leonino acendrado, Hermes Tupinambá, mesmo “post mortem”, é merecedor do meu reconhecimento.
É o que há!
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