NOVO PENSAMENTO

“Tomara! Queria Deus que tenha essa empresa! Não fomos procurados por ninguém. Há pensamento nosso em melhorar a estrutura para que o time profissional treine no local, mesmo porque temos que resolver problema de água, que é sério. Puxar irrigação para os dois campos que há, e o terceiro que está sendo construído. Temos que dá condições para os profissionais”.

Resposta de Antônio Carlos Teixeira, para a pergunta que mandei à presidência do CR, através do assessor de imprensa, jornalista Diogo Puget.

Nenhum time de futebol no mundo pensa em ser elite se não disponibilizar de Centro de Treinamento, onde o futuro começa.

Dirigentes de PSC e CR, que estarão na B, em 2025, não poderão “comer como pinto e borrar como pato”, perdão pela comparação, mas é autêntica e reflexiva.

Quais estruturas têm as duas “Locomotivas” para montar elenco milionário para chegar à A, em 2026?

Com orçamento de 20 milhões de reais para a próxima temporada, Papellin revelou que montará elenco pra subir, e disso eu não tenho dúvida, mas o que sobrará para a diretoria em transformar o mangal em uma verdadeira casa que dê condição vital ao time e às futuras gerações de jogadores?

PSC é Campeão dos Campeões, com a TV Globo pagando à época ao clube a premiação de 500 mil reais. O que sobrou à   instituição desse dinheiro? O dinheiro foi dividido entre jogadores e comissão técnica. Time alviceleste continua debaixo da arquibancada da Curuzu.

É triste, em pleno século XXI, às duas maiores expressões do futebol amazônico morarem sob assentos de concreto.

Antônio Carlos Teixeira e o futuro presidente bicolor (que está entre Roger Aguilera e Felipe Fernandes) terão às responsabilidades de montarem, sim, bons times de futebol, mas acima de tudo está a construção de espaço vital para Leão e Lobo.

Aliás, os locais são exuberantes: o do CR às margens do rio Maguari, a 15 km de Belém, e o do PSC localizado em floresta urbana a 14 km da capital paraense.

Em tempos passados fui atirado como doido, porra-louca por pedir a implosão do Mangueirão, que tinha bela arquitetura, mas antifuncional, e hoje, graças a visão dinâmica do jovem governador Helder Barbalho, o Pará disponibiliza de uma “catedral”, que a CBF escolheu para ser campo de treinamento da seleção canarinho no período de 11 a 13 de novembro. É moral do dono do trono deste Estado.

Não esconderei o meu desejo de ver Leão e Lobo em novas “casas”, porque minha consciência está tranquila e, assim sendo, me torno forte por pensar positivamente em prol do nosso futebol, como pensei no novo Mangueirão.

É o que há!